Rafael, só para terminarmos este assunto:
1-O " pó de arroz", não foi em 1914, pois na época do Carlos Alberto Torres (capitão do tri-1970), ele era obrigado a passar pó de arroz, para não ser discriminado , volto a dizer que foi entre 1940 e 1960 e não .em 1914 como você disse.
2- O número de crianças negras aguardando adoção è quase três vezes o número de brancas, porque será?
3- O Alexander (o do cabelão ) , sofreu o preconceito na pele no Shopping, soube do fato pelos nossos amigos,neste final de semana.
4 - Acorde para este país, e não queira se influenciar por um instrumento que apoiou a ditadura e poder americano dentro e fora do Brasil, que cria um 'CRIANÇA E ESPERANÇA' só com artistas da casa, que narealidade nada mais è recebimento de dinheiro sem tributação, você já viu alguma creche , orfanato quetenha recebido o tão famoso dinheiro do 'CRIA NÇA ESPERANÇA'
5- Porque o continete Africano atè hoje è esquecido pelo "primeiro mundo".
Abraços,Bento.
Meu amigo Bentão!
Você sabe que eu adoro um debate, e está deliciosa essa troca de idéias contigo.
1 - Ao lado uma foto do Carlos Alberto Torres, com a taça do torneio de Paris (essa taça o Vasco não tem!!!). Bem, posso estar míope, mas não vejo nem pó de arroz, nem cabelo de branco- caucasiano (olha o black do negão!!!).
O Carlos Aberto que você quer dizer é outro Carlos Alberto, que de fato deu ensejo a essa parte vergonhosa do meu brilhante clube, talvez por serem xarás, você deva ter feito associação ao tempo em que o Capitão do Tri jogou bola e se equivocou com a época do CARLOS ALBERTO. A verdadeira história do pó-de-arroz abaixo:
O pó-de-arroz, que nada mais é do que talco inodoro, é uma marca registrada do Tricolor carioca. A origem é controversa e remonta ao ano de 1914. O Fluminense, numa época em que os negros não eram aceitos nos clubes da Zona Sul carioca - apenas o Bangu utilizava jogadores negros - contratou o meia Carlos Alberto, um mulato, que pertencia ao América. A história diz que o jogador passava pó-de-arroz no corpo para disfarçar a cor e ser bem aceito nas Laranjeiras, e que num jogo contra o seu ex-clubes, os torcedores adversários perceberam o truque e começaram a gritar "pó-de-arroz". Mas o feitiço teria virado contra o feiticeiro, pois os tricolores, em vez de se revoltarem com a brincadeira, teriam adotado o apelido.Mas o goleiro Marcos Carneiro de Mendonça, primeiro grande ídolo do Tricolor, tem outra versão, disponível num documentário no Youtube. Marcos garante que Carlos Alberto não usava o pó-de-arroz para disfarçar nada, mas por que gostava de colocar após fazer a barba .
2- Já disse que há mais pobres negros e mulatos do que brancos, não há indícios de racismo nisso. Se houvesse haveria que ter por questão de lógica racismo dos asiáticos em relação aos brancos pois possuem renda maior e tem menos pobres. Essa relação da cor da pelo com a pobreza já expliquei antes (tem haver com a evolução social que demanda tempo).
3-Também não disse que não há racismo no Brasil, só disse que ele não é uma força social (de uma parte da sociedade) como em outros países. Relembrando o que disse: "Realmente acredito que vivemos em uma sociedade que repudia o racismo, isso não quer dizer que não há racismo entre nós. Inclusive aonde houver pessoas diferentes haverá sempre intolerância e discriminação, infelizmente isso é inerente ao ser humano, em qualquer parte do mundo, até na África e na Europa Oriental onde há extermínio de etnias nas guerras". Acho um absurso isso! E se ele não fez valer o seu direito de não sofrer esse abuso, errou ele também. Monstros racistas devem apodrecer na cadeia (seja ele branco, negro, índio etc.), a nossa Constituição dá status de imprescritível e inafiançável ao crime de racismo. Isso significa que o agente racista, poderá ser acusado pelo ato muitos anos depois do ato cometido (pois o ato de acusar não prescreve com o tempo) e não é dado ao juiz o direito de estipular fiança para que o mesmo responda em liberdade.
4-Eu, que nem gosto da Globo (apenas concordo com as idéias do seu diretor de jornalismo, que poderia estar trabalhando em qualquer outra empresa) tenho que vir aqui fazer o papel de advogado do diabo. Brincadeira!! Mas é necessário!Bentão, muito me surpreende uma pessoa intelectualizada e culta como você, dar ouvidos, e pior, espalhá-los como verdade, HOAX (mentiras da internet) que são divulgadas como se fosse verdade. Digo isso, por que recebi também esse e-mail, me espantei como você, mas curioso que sou, fui a busca de uma resposta a essas acusações. Consegui uma resposta oficial da Unesco (organismo das Nações Unidas) sobre o tema, fui depois a legislação do IR onde confirmei a veracidade da alegação. Critico a Globo, por muitas coisas, mas sei separar o joio do trigo.
Segue abaixo a declaração da Unesco:
Esclarecimentos sobre a campanha Criança Esperança Em virtude de mensagens que circulam na internet com falsas informações sobre o Criança Esperança, a UNESCO esclarece que:
1. As doações para o Criança Esperança são diretamente depositadas em conta administrada pela UNESCO, que destina esses recursos única e exclusivamente para projetos sociais implementados no Brasil. Nenhuma doação do Criança Esperança passa pela Rede Globo.
2. Por se tratar de uma agência das Nações Unidas, doações para a UNESCO não são dedutíveis no Imposto de Renda, que veta supressão de contribuições feitas a organismos internacionais. Dessa forma, é inverídica a suposição de que a Rede Globo obtém benefícios fiscais com a campanha Criança Esperança. A Rede Globo, assim como a UNESCO, não se beneficia de qualquer recurso de abatimento fiscal em função do Criança Esperança.
3. Todo ano, por meio do jornalismo e da grade de programação da emissora, a Rede Globo e a UNESCO divulgam para a sociedade o trabalho realizado pelos projetos sociais que recebem recursos da campanha Criança Esperança. A lista completa dessas iniciativas está neste site, bem como informações gerais a respeito do projeto.
A UNESCO lamenta que pessoas ou grupos propagem informações falsas para prejudicar um projeto que se destina a beneficiar, com recursos e exposição de temas, um dos mais sensíveis e vulneráveis segmentos de nossa sociedade. Aproveitamos a oportunidade para agradecer aos milhares de brasileiros que há 21 anos contribuem com o Criança Esperança, permitindo que até hoje se tenham destinado recursos para apoiar mais de cinco mil projetos sociais.
UNESCO no Brasil:
SAS Quadra 5, Lote 6, Ed.
CNPq/IBICT/UNESCO 9o andar.
Brasília - DFBrasil
5- Pra terminar. o continente africano não é mais esquecido , meu nobre colega, do que grande parte da Asia, parte do Leste Europeu, parte da Oceania, parte do Oriente Médio e tantos outros lugares onde a miséria impera e a fome é uma realidade constante. A globalização veio para globalizar o faturamento das empresas e não a solidariedade aos povos. É revoltante mas é a verdade.
Um mega abraço e aguardo a resposta