quarta-feira, 13 de maio de 2009

QUANDO O DINHEIRO É MAIS IMPORTANTE QUE A FELICIDADE


Desde o ano passado, alguns dos principais jogadores brasileiros do futebol mundial têm retornado a pátria mãe para o prosseguimento das suas carreiras. O primeiro deles foi Adriano, com passagem de volta já marcada para Milão-ITA, veio ao Brasil para recuperar seu bom futebol, encontrando na ótima estrutura do São Paulo um alento para que pudesse recuperar o encanto pelo esporte bretão, para só depois retornar a Europa.

Nesse ano, por motivos diferentes, Ronaldo e Fred retornaram ao Brasil. O primeiro para retomar a glória de ser Ronaldo, pois esse nome foi transformado em adjetivo por esse monstro do futebol mundial. O segundo para que pudesse ficar mais aos olhos de Dunga, já que no Lyon-FRA suas participações inconstantes praticamente tiraram de Fred o espaço conquistado antes da Copa de 2006. Ambos abriram mão de muito mais do que salários melhores na Europa, abriram mão de contratos expressivos de marketing (muito mais o Ronaldo) que na maioria das vezes superam e muito o rendimento que eles recebem dos clubes.

Nesse debandada dos nossos craques para a terra onde canta o sabiá, essa semana começou-se a cogitar a hipótese de que esse poderia ser o caminho também do Ronaldinho Gaúcho. Craque no passado, jogador de grupo no presente, cada vez mais contestado; reúne todos os itens (menos o de estar fora da seleção) para que pudesse ensaiar um retorno ao Brasil. Prontamente Flamengo e São Paulo apareceram como candidatos a repatriar o craque, mas tão prontamente quanto à demonstração do interesse, veio o balde de água fria. Seu irmão-procurador Assis veio à imprensa dizer que o futuro de Ronaldinho Gaúcho ainda é a Europa, mesmo que seja em um time de segundo escalação como os Citys da vida, onde o dinheiro substitui o planejamento.
A preocupação com o acumulo de riqueza é tão importante, que impede que seja visto, que esse passo para trás é o fôlego de que tanto ele precisaria para voltar a ser o Ronaldinho que todos amam. Vide o fenômeno que se continuar assim abreviará a sua passagem aqui para brilhar novamente na Europa para o mundo inteiro.

Para finalizar, não poderia deixar de falar do Romário que a despeito de tudo que já foi dito, voltou para o Brasil no auge, por que para si o importante é ser rico e feliz (na vida e na profissão) tudo ao mesmo tempo.

Esse sabe o que é ser ambicioso.

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